quarta-feira, 6 de abril de 2016

Um portal e as baratas.

Depois de acontecer inúmeras vezes, cheguei a conclusão de que a janela do meu quarto é um portal, sempre que eu abro a janela entra uma barata por ela! Queria saber de onde vem esse portal? Onde ele começa? Entretanto, não queria me arriscar em tentar atravessá-lo, porque moro no 10º andar de um prédio... E caso só seja possível atravessar na forma de uma barata, eu prefiro deixar essa missão pro Kafka, que já experimentou dessa metamorfose. O que tem no princípio desse portal? Porque ele leva até minha janela? Acredito que o oráculo tenha explicações para isso, porém, prefiro não tomar essa pílula.

Recordo-me daquela cena de MIB em que J (Will Smith) sai pisando nas baratas que são parentes do ET que escala a torre pra chegar na nave e voltar para casa. Como o filme mostra, as baratas são representantes diretos da vida extraterrestre aqui na terra, sabemos que sobrevivem a um explosão nuclear, é evidente que possuem vantagem numérica e, por algum motivo, há uma passagem que as leva à minha janela.

Eu devia estar com medo nesse momento, mas um pensamento alheio trouxe paz ao meu espírito. Essa relação íntima, universal e sinérgica com baratas me levou a pensar assim: as baratas podem sobreviver a uma explosão nuclear, certo? Mas, mas se um ser humano, em sua insignificante existência, atingi-la com uma sandália, ela morre! Eu tinha encontrado a cura do meu câncer e um motivo pra esquecer dessa história. A sandália está para a barata assim como a frigideira está para o ovo. Então além de tranquilo, percebi que havia descoberto uma falha no universo, um bug na Matrix. Deve ser humilhante ser uma barata e morrer assim, tão brevemente, com uma chinelada.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Baque conspiratório no Zeitgeist.

Ôpa, Minha primeira postagem! Pretendo escrever por aqui sempre que algo ficar na minha cabeça, como um espaço pra compartilhar as brainstorms. Zeitsi... Juntei "Zeit" (tempo) e "si" (o pronome) pra passa essa ideia reflexiva, eu fazendo o meu tempo. Fiquem a vontade para interagir com as postagens.

Hoje, pela madrugada, imergi no documentário de Peter Joseph: Zeitgeist, termo que em alemão significa "Espirito do Tempo", que são os pensamentos, as crenças, as teorias de um determinado espaço-tempo na história. São 3 filmes, esse primeiro dividido em 3 partes: Religião; O mundo inteiro é um palco; Os homens por trás da cortina. - Teorias da Conspiração may apply -.

A primeira parte questiona a religião, referindo-se a ela como "A Maior História Já Contada", explicando astronomicamente seus fatos desde o antigo Egito e comparando com outras religiões por apresentarem caracteristicas semelhantes, por exemplo: Hórus (Egito), Jesus e Krishna (Hindu)... Os 3 representam o sol, nasceram em 25 de dezembro, batem as botas, descansam na cova por 3 dias e depois - boom! Ressucitam! Tudo isso tem explicação no movimento do Sol pelo espaço e sua interação com os astros! De quebra, rola uma gastação com Deus (audio de um stand-up comedy), porque o cara, no primeiro testamento era super sacana, e uma crítica ao cristianismo, acusando-o de plágio da cultura egípicia!

A segunda parte é onde a conspiração aparece! "O mundo é um palco", 11 de setembro como um complô dos poderosos para justificar os conflitos que até hoje perduram no oriente. GUERRA É DINHEIRO VELHO! Na terceira parte eles mostram que quando mais duradoura uma guerra, melhor. 

A terceira parte fala sobre Os Homens por Trás das Cortinas, o objeto das guerras, as instituições financeiras, sistema de ensino, entretenimento e a Matrix mantinda intencionalmente por eles para nos manter alienados da "realidade". Mas claro, não aquela Matrix fictícia dos irmãos Wachowski, uma Matrix "bolha de igenuidade para a coletividade".

Puts, o filme é extenso e assimilar tudo de primeira é complicado. Mas a questão é: tudo faz sentido, mas não podemos nos jogar cegamente e acreditar sem titubear bastante. Quero assistir os outros dois filmes pra organizar o pensamento e pretendo fazer algumas leituras também, como "1984" de George Orwell.  Entretanto, assisti-lo nos expõe a um "baque" de realidade e você fica confuso - pelo menos eu fiquei - eu fiquei stunado e na hora bate um pessímismo na pegada "se eu me matar agora da no mesmo que viver nessa matrix escrota". Então, resolvi registrar meus pensamentos logo após o "baque" logo abaixo. Vou parar de escrever por aqui. Muito bom o documentário, vale a pena o tempo dedicado à reflexão. Ainda não dá pra aprofundar sobre os pontos abordados no filme, mas ainda chego lá.


(Conspiracy brake) <<<<<<<<<
 
Qualquer forma de entretenimento existente no planeta, lícito ou ilícito, qualquer tipo de identificação separatista, todos os sistemas (grades) de ensino, a religião e seu respectivo patrocínio a um estilo de vida desonesto são intencionais, planejados e mantidos e/ou tolerados/permitidos pra manter-nos distraídos em nossa bolha de ingenuidade e ignorância e afastados do "Jogo" do poder.

E por mais que, por exemplo, a situação política do nosso país e de outros países, seja importante para o "rumo" a ser seguido pelas sociedades, tudo é uma "peça de teatro"...
"Nós somos a vida real, nós somos a ilusão."

"A última coisa que a "Força" estabelecida quer é uma coletividade consciente e informada que seja capaz de ter pensamento crítico."

"O totalitarismo não seria impospo ao povo, porém seria o povo que iria exigi-lo."

"Uma certeza no mundo: sempre haverá guerra, sempre haverá conflito, e o propósito de ambos não é chegar a um fim, mas ser mantido, estendido, pelo máximo de tempo possível."

(Conspiracy brake) <<<<<<<<<<<<<<<


p.s. link para os filmes: http://zeitgeistmovie.com/